vácuo.
O dia do prato veio e passou! Muita folia, muita cara pintada. A tribo dos semi-palhaços estava em festa.
Tanta gente e eu ainda me sinto o só! Meus medos ainda nem enfrento, meus segredos eu escondo... me escondo!
É tamanho o vazio que sinto a via láctea dentro de mim. Mas ela bem reformulada, sem planetas, estrelas e astros reis pra iluminar... só o vácuo.
E isso torna as coisas mais complicadas porque ele prolonga a dor que insiste em me ventilar...
Queria achar um vida viva, em mim! Queria achar uma ponte que realmente me leve a algum lugar. Que o rio que passe em baixo dela seja feito de sonhos pra eu poder agachar e saciar minha sede deles.
Um punhado de paz interior, porque minhas guerras escorrem aos litros...
Que um dia eu viva, que um dia eu chore quando preciso, que um dia eu sorria sempre de verdade, que um dia eu esteja disposto a viver, que um dia a vida se disponha a me olhar, que um dia eu me ache nesse vácuo que só aumenta meu pesar e pensar.
[embalado por Realejo - O Teatro Magico.]
4 Comentários:
olá, moço!
achei teu blog por este mundão.
sou de são luís e tive o privilégio de ver a trupe aqui esta semana. ainda hoje sinto-me em anestesia embalada por todas as canções.
tudo depende de como você vê, é fato. o vácuo e o fim, belo incerto, principalmente...
bjokas. vou add aos meus favoritos!
^^
add aí:
sukasukita@hotmail.com
bjitos
coisa marlinda
tu escreve bonito, moço. e esse vazio todo é necessário. preencher esse vazio com muita cor, pra amanhecer brilhando mais forte.
um beijo em ti. :**
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