sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Matina, o raiar de um sólido ódio.



Ela é o primeiro suspiro da minha rotina.
A matina que me envolve, me contamina, minha menina.
Matina essa que mais parece as mulheres que giram bolsas na esquina.
Me excita, me magoa, não me deprima, minha menina...

Matina repentina, amiúde.
Matina cretina, me joga na tua rotina,
me rouba a adrenalina e faz meu dia ruim.
Não me amanheça, repentina,
Não seja minha rotina,
E fuja da minha retina.