quarta-feira, 30 de abril de 2008

mera raridade.




O
utrora lembro da

Q
uantidade até absurda de sorrisos que
U
nia tudo.
E
nada abalaria as

E
struturas, nada destruiria as
R
aridades, nada acabaria com tudo... Mas o tão temido nada
A
cabou consumindo o tudo, e o que era

R
aro virou mero, o que era
A
mparo, virou tédio; o que era
R
alo, agora reina...
O
utrora lembro das

V
idas laçadas e
I
nterligadas; dos
R
isos frouxos e dos
O
lhos presos. E, de fato,
U
m olhar não mais se

M
ove, não mais se
E
ntende, não mais se ergue e
R
eina, não mais sorrir, só
O
prime o que antes era raro.



[não há por quê chorar por um amor que já morreu!]
[esse é o reino da alegria???]


Acróstico por:
Ismael Costa.
Fortaleza - Ce
30.04.2008
21:06hrs

quarta-feira, 23 de abril de 2008

nosltagia.















C
omo se não bastasse
A
inda tenho que dar satisfações
D
o meu dia, de minha vida, de meus pesares...
E
a privacidade, quando volta de viagem?

T
é parece que vou aturar tais cobranças dessa vida!
E
u me prostrar diante dela? Nunca! Antes o exílio.
U
m tanto quanto audacioso de sua parte, vida

S
afada, querer me dar ordens!
U
no-me com os que também vão encontro às tuas
Imposições, danada!
N
ós controlamos nosso guidom! Vocês não
?



[com ou sem suin-]


Acróstico por:
Ismael Costa
Fortaleza - Ce
23.04.2008
19:39hrs

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Orktédio.



E venho pro mundinho virtual pra
S
aciar minha falta de distração e me deparo com uma
S
ucessiva e cansativa onda de tédio. Onda
E
sta que até me afoga as janelas mais interessantes do eme.esse.ene!

T
é parece que contamina.
É,
lembra virus, lembra ela... até distrai!
D
á impressão que não quer passar, que não passa...
I
nteressante como
O
fusca o que não há luz, que não há cruz nem paz...

Q
uisera eu ter o poder de fazê-lo passar.
U
ma vez sequer sentir o poder de mudar a situação
E
chutar o pau da barraca de tanta gente que não merece abrigo;

M
eter o pé no saco de tanta gente que nem merece tê-lo,
E
nfiar o trombone goela a baixo de quem ousa tocá-lo para mim...
A
i, ai, ele até que serve pra desa
F
ogar o que em meu peito se afoga! Será que por esse alívio sou
O
brigado a agradecê-lo?
G
rato, então,
A
migo que me afoga!





[mais parece distração, né não?]

sexta-feira, 4 de abril de 2008

imbróglio


Esse tempo transitório é que me cansa. O ócio do novo, do acaso, do destino... é tudo tão contraditório que há um falatório dentro de mim! E é como se eu não estivesse lá, mas vendo o jogo acontecer, vendo tudo de longe. E aos berros eu tentava entender. Me entender.
E tudo se desfoca, me sufoca...
Esse tempo que me prende é o tempo que eu queria, que eu perdia. Hoje me aprisiona e causa fome de mim, fome de cores novas, fome de gostos mil... e eu me faço drama, sim! Quem e adverte que se aparte de mim que falta não me fará!
Deixe seu teatrinho pro seu show chulo, seu espetáculo medíocre, seu tempo vazio!

Recorro às dores pra fazer meus dramas, recorro à lama pra fugir dos horrores. Não preciso de coesões, concisões, clarezas e essa besteirada toda dos códigos que nos é imposto! Tom Zé já dizia: "Vá tomar no verbo, seu filho da letra!". Tome e retome, porque regresso ao estado que outrora fugi.

E essas imagens e odores? E essas lembranças de acelerações cardíacas?


Só não encontre concordância aqui. Esse é o espelho de mim.


Esse é o tempo que transito.